Depois de nove anos, polícia desvenda caso de mulher que morreu após ser estuprada

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Suspeito cumpre pena em Mafra (SC) por estupro e tentativa de homicídio a uma adolescente; ele foi identificado após o DNA ser incluído no Banco Nacional de Perfis Genéticos.

Depois de nove anos, a Polícia Civil desvendou o caso de Aparecida de Fátima Alves Garcia, de 34 anos, que morreu após ser estuprada em um terreno baldio enquanto estava voltando para casa, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). O crime ocorreu em 14 de março de 2010.

O suspeito Elias Gonçalves Conceição cumpre uma pena de mais de 30 anos, em Mafra (SC), por estupro e tentativa de homicídio a uma adolescente, em 2013.

O suspeito teve seu mandado de prisão preventiva cumprido dentro do sistema prisional de Santa Catarina, onde agora também foi indiciado e responderá pelo crime cometido no Paraná.

O caso que parecia sem solução só foi possível desvendar quando o DNA de Elias foi incluído no Banco Nacional de Perfis Genéticos. A partir disso, a polícia começou a ter as primeiras pistas do suspeito.

Segundo o delegado Marcos Fontes, foi possível desvendar o caso graças ao trabalho da Polícia Científica que recolheu o material genético na época do caso.

“Eles emitiram um laudo de confrontos de perfil genético em que apontou com uma grande probabilidade de que ele [Elias] seja o autor do fato. A inclusão de verossimilhança foi muito grande e, com isso, nós sustentamos o seu indiciamento e apresentamos ele ao Ministério Público como o autor”, explicou Fontes.

(G1 – PARANÁ)