Dois elementos acusados de crimes graves contra mulheres e soltos na audiência de custódia estão foragidos

Dois elementos acusados de crimes graves contra mulheres e soltos na audiência de custódia estão foragidos

Jean Machado Ribas e Nathan de Siqueira Menezes, acusados de violência contra a mulher, que chegaram a ser presos, mas foram liberados pela Justiça do Paraná, estão foragidos, de acordo com a Polícia Civil (PC-PR).

Jean, de 23 anos, é suspeito de manter a própria esposa em cárcere privado por cinco anos em Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba. A vítima foi resgatada junto do filho de 4 anos depois de enviar um e-mail pedindo socorro. A defesa dele não quis se manifestar.

No dia do resgate, o suspeito foi preso em flagrante. Porém, foi solto após passar por uma audiência de custódia.

Na ocasião, o Ministério Público se manifestou contra a prisão preventiva do homem, afirmando que o suspeito não apresentava antecedentes criminais relevantes e que a medida protetiva vigente seria suficiente para preservar a integridade física e psicológica da vítima.

Porém, um dia depois, o órgão voltou atrás e solicitou a prisão preventiva do homem. Ao solicitá-la, a Promotoria de Justiça destacou a periculosidade do suspeito e a necessidade da medida para a garantia da segurança da mulher e dos familiares.

O outro foragido, Nathan de Siqueira Menezes, de 20 anos, é suspeito de estuprar uma mulher em Paranaguá, no litoral do Paraná. Ele foi filmado puxando a mulher para dentro de um banheiro de um posto de combustíveis desativado, enquanto ela se agarrava à parede.

Depois de 13 minutos, a vítima saiu correndo e o homem foi visto saindo do espaço sem camiseta.

O primeiro pedido de prisão foi feito pela delegada Maluhá Soares, quando o suspeito foi identificado nas gravações. No dia 27 de fevereiro, entretanto, ele recebeu liberdade provisória com medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

Nathan não compareceu ao Departamento Penitenciário do Paraná (Deppen) para colocar a tornozeleira, de acordo com Tatiana Sigal Zago, promotora de Justiça, em entrevista à RPC.

O MP-PR solicitou, então, novamente a prisão preventiva do suspeito no dia 12 de março. O juiz Brian Frank, da 2ª Vara Criminal de Paranaguá, negou pela segunda vez o pedido.

A polícia pede a colaboração da população com informações que levem à captura dos suspeitos. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.